E aí, caros amiguinhos? Eu também estou de volta!! Dessa vez com um post comemorativo, estamos comemorando o lançamento do remake desse joguinho no Japão: Ryuu ga Gotoku Kiwami 2! (Dia 7) Eu joguei a demo no PS4 do QG e o jogo está lindo, com um sistema de combate aprimorado em relação ao seu antecessor, Ryuu ga Gotoku 6 (Yakuza 6, que sai dia 20 de março de 2018 em inglês) e também um desempenho melhor. Por que estou usando dois nomes pra me referir à série? "Ryuu ga Gotoku" é o nome dos lançamentos da série no Japão, e "Yakuza" é o nome dos lançamentos fora da Ásia. Pensou que a Sega iria lançar um jogo chamado "Yakuza" no Japão? E "Ryuu ga Gotoku" significa "Como um dragão", fazendo alusão à tatuagem e nome de guerra do protagonista Kazuma Kiryu, "o dragão de Dojima". Então, paramos por aqui com as formalidades e IKUZO!
Eu conheci a série por meio da demo do Yakuza 3, lá por 2010, mas não me aprofundei até este ano de 2017. E como eu estou feliz por ter jogado os outros, mas especialmente este. O que vocês pensam quando leem o nome Yakuza? Que vai ser violento pra caralho? Pensou certo. O jogo é violento tanto no combate quanto na história.
Os embates são estilo porradaria, como um beat 'em up em 3D, envolvendo armas em certas ocasiões, e não são apenas armas de fogo que eu falo, na verdade, estas são a minoria, também há espadas, tonfas, socos ingleses, bastões de beisebol, cadeiras, placas, paus de madeira, cones de trânsito, sofás, mesas e por aí vai. Basicamente qualquer objeto interativo no combate pode ser usado como arma, seja pelo tio Kiryu ou inimigos. E os inimigos são de grande variedade, tem os inimigos que te param na rua, normalmente membros de gangues pequenas e membros da yakuza que não sabem quem tu é e tentam "proteger o território".
Como este post é comemorativo e não tem como descrever UM jogo da série desse jeito, vou fazer uma pequena sinopse da história por trás deste: 2006, tio Kiryu se pega no meio de um conflito sangrento NOVAMENTE! Mas, dessa vez é contra a outra organização criminal do Japão, a Omi Alliance! Está nas mãos dele negociar um tratado de paz entre o Tojo Clan e a Omi Alliance! E não é apenas isso, tem conspiração demais nesse jogo, tanta conspiração e flashback que nem eu consigo explicar direito. É melhor assim, pois quero dar ênfase no combate e na exploração.
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Resumo do enredo de todos os jogos da série em uma imagem. Ah, e depois dessa cena tu espanca todos esses caras. |
Em comparação ao sistema de combate do primeiro joguinho, o desse tá bem melhor, bem melhor MESMO. Se quiser jogar o primeiro jogo, jogue o remake: Yakuza Kiwami. E não passe dor de cabeça por causa das lutas. Quadrado pra começar um ataque normal (Rush Combo) e apertar triângulo pra terminar esse Rush Combo (Finisher), que depende de quantas vezes tu apertou quadrado, pode até terminar Rush Combo com o círculo (Finishing Hold), que eu gosto bastante, mas leva um tempo pra pegar. R1 faz o tio Kiryu focar em um inimigo, L1 bloqueia golpes normais, R2 provoca o inimigo pra ganhar mais HEAT (como se fosse uma "barra de especial" do jogo), círculo agarra o inimigo ou pega algo do chão, X dá uma esquivada muito útil, que provavelmente tu vá usar mais que o L1, do qual é meu caso.
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Tela normal de uma luta na rua. |
Falando nas Heat Actions, elas são brutais, sangrentas e, na grande parte, letais na vida real. Dá pra socar a cara de um inimigo já no chão, quebrar algo pesado na cabeça dele, jogá-lo contra a parede e dar uma joelhada na cabeça, chutá-lo nas costelas, e por aí vai. Mas pra usar as Heat Actions, tem que estar em "Heat Mode" que é quando enche uma barra e uma aura azul emana do tio Kiryu, como se fosse o espírito de batalha dele. Usar de Heat Actions gasta Heat. E Heat se aumenta por bater no inimigo, provocá-lo ou tomar algo que restaure HEAT!
Os bosses têm apresentações fenomenais, seguidos de lutas bombásticas com QTEs (Quick-Time Events) e Super Finishers, que são Heat Actions mais poderosas. Tem até uma luta do tio Kiryu contra DOIS TIGRES.
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FINISHING HOLD!!!!!!!!!!!! |
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Tio Majima, pronto pra porrada. |
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Soco na cara. |
Bem, acho que já falei demais do combate, agora falarei da aventura que é explorar o joguinho. Ele se passa entre duas cidades, Tokyo e Osaka, distritos fictícios (mas baseados em reais) de Kamurocho e Sotenbori, respectivamente. E estes dois são recheados de diversão pra tudo que é lugar, é só ir a pé. Tem mini-games como: jogos de fliperama, jogos de cassino (blackjack é o meu favorito), jogos de azar tradicionais japoneses, brincar de ser um host, conversar com várias hostesses (que sai caro até demais), shogi, mahjong, golfe, um "batting center", massagem, o coliseu, caça-níqueis, e mais. Só não tem o karaokê ainda.
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Cara de quem não foi escolhido pra ser DLC no Tekken 7 |
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Sendo host. Queria ser um na vida real :( |
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ESSA É PRA VOCÊS!!!!!!!!!!!! |
Além de mini-games, há também muitas sidequests, algumas bem engraçadas e outras um pouco sérias. Mas, como sempre digo, é melhor tu jogar pra ver. Esse joguinho dá garantia de centenas de horas jogadas no total. A trilha sonora é foda também.
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Sotenbori, Osaka. |
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Kamurocho, Tokyo.
Fiquem na escola! |