segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Yakuza 2 - Ryuu ga Gotoku 2 (龍が如く2)



E aí, caros amiguinhos? Eu também estou de volta!! Dessa vez com um post comemorativo, estamos comemorando o lançamento do remake desse joguinho no Japão: Ryuu ga Gotoku Kiwami 2! (Dia 7) Eu joguei a demo no PS4 do QG e o jogo está lindo, com um sistema de combate aprimorado em relação ao seu antecessor, Ryuu ga Gotoku 6 (Yakuza 6, que sai dia 20 de março de 2018 em inglês) e também um desempenho melhor. Por que estou usando dois nomes pra me referir à série? "Ryuu ga Gotoku" é o nome dos lançamentos da série no Japão, e "Yakuza" é o nome dos lançamentos fora da Ásia. Pensou que a Sega iria lançar um jogo chamado "Yakuza" no Japão? E "Ryuu ga Gotoku" significa "Como um dragão", fazendo alusão à tatuagem e nome de guerra do protagonista Kazuma Kiryu, "o dragão de Dojima". Então, paramos por aqui com as formalidades e IKUZO!

Eu conheci a série por meio da demo do Yakuza 3, lá por 2010, mas não me aprofundei até este ano de 2017. E como eu estou feliz por ter jogado os outros, mas especialmente este. O que vocês pensam quando leem o nome Yakuza? Que vai ser violento pra caralho? Pensou certo. O jogo é violento tanto no combate quanto na história.

Os embates são estilo porradaria, como um beat 'em up em 3D, envolvendo armas em certas ocasiões, e não são apenas armas de fogo que eu falo, na verdade, estas são a minoria, também há espadas, tonfas, socos ingleses,  bastões de beisebol, cadeiras, placas, paus de madeira, cones de trânsito, sofás, mesas e por aí vai. Basicamente qualquer objeto interativo no combate pode ser usado como arma, seja pelo tio Kiryu ou inimigos. E os inimigos são de grande variedade, tem os inimigos que te param na rua, normalmente membros de gangues pequenas e membros da yakuza que não sabem quem tu é e tentam "proteger o território".
Como este post é comemorativo e não tem como descrever UM jogo da série desse jeito, vou fazer uma pequena sinopse da história por trás deste: 2006, tio Kiryu se pega no meio de um conflito sangrento NOVAMENTE! Mas, dessa vez é contra a outra organização criminal do Japão, a Omi Alliance! Está nas mãos dele negociar um tratado de paz entre o Tojo Clan e a Omi Alliance! E não é apenas isso, tem conspiração demais nesse jogo, tanta conspiração e flashback que nem eu consigo explicar direito. É melhor assim, pois quero dar ênfase no combate e na exploração.
Resumo do enredo de todos os jogos da série em uma imagem. Ah, e depois dessa cena tu espanca todos esses caras.
Em comparação ao sistema de combate do primeiro joguinho, o desse tá bem melhor, bem melhor MESMO. Se quiser jogar o primeiro jogo, jogue o remake: Yakuza Kiwami. E não passe dor de cabeça por causa das lutas. Quadrado pra começar um ataque normal (Rush Combo) e apertar triângulo pra terminar esse Rush Combo (Finisher), que depende de quantas vezes tu apertou quadrado, pode até terminar Rush Combo com o círculo (Finishing Hold), que eu gosto bastante, mas leva um tempo pra pegar. R1 faz o tio Kiryu focar em um inimigo, L1 bloqueia golpes normais, R2 provoca o inimigo pra ganhar mais HEAT (como se fosse uma "barra de especial" do jogo), círculo agarra o inimigo ou pega algo do chão, X dá uma esquivada muito útil, que provavelmente tu vá usar mais que o L1, do qual é meu caso.
Tela normal de uma luta na rua.
Falando nas Heat Actions, elas são brutais, sangrentas e, na grande parte, letais na vida real. Dá pra socar a cara de um inimigo já no chão, quebrar algo pesado na cabeça dele, jogá-lo contra a parede e dar uma joelhada na cabeça, chutá-lo nas costelas, e por aí vai. Mas pra usar as Heat Actions, tem que estar em "Heat Mode" que é quando enche uma barra e uma aura azul emana do tio Kiryu, como se fosse o espírito de batalha dele. Usar de Heat Actions gasta Heat. E Heat se aumenta por bater no inimigo, provocá-lo ou tomar algo que restaure HEAT!
Os bosses têm apresentações fenomenais, seguidos de lutas bombásticas com QTEs (Quick-Time Events) e Super Finishers, que são Heat Actions mais poderosas. Tem até uma luta do tio Kiryu contra DOIS TIGRES.

FINISHING HOLD!!!!!!!!!!!!
Tio Majima, pronto pra porrada.
Soco na cara.

Bem, acho que já falei demais do combate, agora falarei da aventura que é explorar o joguinho. Ele se passa entre duas cidades, Tokyo e Osaka, distritos fictícios (mas baseados em reais) de Kamurocho e Sotenbori, respectivamente. E estes dois são recheados de diversão pra tudo que é lugar, é só ir a pé. Tem mini-games como: jogos de fliperama, jogos de cassino (blackjack é o meu favorito), jogos de azar tradicionais japoneses, brincar de ser um host, conversar com várias hostesses (que sai caro até demais), shogi, mahjong, golfe, um "batting center", massagem, o coliseu, caça-níqueis, e mais. Só não tem o karaokê ainda.

Cara de quem não foi escolhido pra ser DLC no Tekken 7
Sendo host. Queria ser um na vida real :(
ESSA É PRA VOCÊS!!!!!!!!!!!!
Além de mini-games, há também muitas sidequests, algumas bem engraçadas e outras um pouco sérias. Mas, como sempre digo, é melhor tu jogar pra ver. Esse joguinho dá garantia de centenas de horas jogadas no total. A trilha sonora é foda também.
Sotenbori, Osaka.
Kamurocho, Tokyo.

Fiquem na escola!

domingo, 3 de dezembro de 2017

James Cameron's Avatar: The Game (PC)

Have you heard that? I'm back.

Já tem um bom tempo que quero falar deste jogo maravilho de mundo semi-aberto. Ele fez parte da minha infância pois era um dos jogos que eu prometi zerar quando tivesse um computador com um melhor desempenho. Bem o tempo passou e não mudou muita coisas mas fiz como o prometido. Indo direto ao ponto senhores, Avatar: The Game é um jogo lançado para PC, PS3, Xbox 360, Wii, DS e PsP. Por incrível que pareça todos estes consoles usam a mesma tecnologia usada no filme: Stereoscopic 3D. O jogo alcançou quase 3 milhões de cópias vendidas, o que é bastante para um jogo solo totalmente novo.


Menu


Onde se pega a primeira missão.
Dando uma volta no Quartel depois de muito tempo.




Local de início mas neste caso eu já tinha progresso no jogo.

Tanto o filme quanto o jogo me surpreenderam bastante, é um universo totalmente novo e extremamente rico. Ambos trouxeram uma raça nova (os Navi's), uma cultura nova, diversas tribos, animais nunca vistos, um planeta mágico quase como fantasia, uma linguagem totalmente única, ação mixada com aventura de forma harmônica, drama e um enredo muito vasto.


Running from my enemy.

Tudo se passa em 2154 d.C quando um Grupo chamado R.D.A. decide ir explorar Pandora em busca de minérios para venda. Logo de começo você pode escolher entre vários personagens (tem uma variedade bem ampla, mostrando a forma Humana e Na'vi). Mudar entre os personagens não muda o curso da história é apenas umas questão de preferência (cor, etnia, aspecto físico). Em seguida você faz uma série de missões obrigatórias até que chega o primeiro grande momento da história: Estar do lado dos Navi's ou da R.D.A.


Quem você atirar/matar define sua Facção. R.D.A ou Na'vi.

O jogo de fato começa aqui pois sua decisão é permanente principalmente no caso de escolher ser Na'vi (pois seu corpo humano é destruído e você não pode mudar sua posição depois). No final do jogo (caso você escolha ser da R.D.A. e voltar a ser humano) uma tribo Na'vi te pergunta se você quer mesmo seguir esse caminho, você pode optar ir para o lado dos Na'vi mas sem poder usar seu Avatar, continuar humano e se rebelar contra a R.D.A. e se aliar aos Na'vi. Seguindo a linha do filme o "correto" seria desde o começo decidir ser Na'vi, mas isso é opção própria. Eu concluí o jogo pela primeira vez decidindo ser R.D.A e depois mudando para aliar os Na'vi na guerra final e não me arrependi, a jogabilidade como Humano é extremamente desafiadora pois o Humano é frágil e a natureza de Pandora constantemente o ataca.

Olha esses gráficos... Absurdo!

Uma curiosidade antes de prosseguir: O jogo salva o progresso no momento em que você precisa fazer sua decisão então você pode ter 2 Saves tranquilamente como Humano e como Na'vi. Porém em cada Save a decisão é permanente, a flexibilidade está apenas no ato da decisão. Então chegamos de fato às missões importantes, o objetivo é claro para quem decidir ser R.D.A.: Conquistar territórios, matar quantos Na'vi forem necessários para poder encontrar a Árvore das Almas que é onde se acredita ter a maior quantidade de minério. Quanto para os Na'vi o objetivo é como no filme, destruir os esquemas da R.D.A., destruir construções e equipamentos pesados que podem destruir em massa as tribos de Pandora.


Showoff!

Como eu disse no começo, Avatar é um mundo Semi-Aberto que se passa no estilo TPS (Third-Person Shooter) e conta com um sistema único de desenvolvimento e movimentação In-Game. Mas o diferencial de fato deste jogo está na grandiosidade e perfeição encontrada na Fauna, Flora e Civilizações. O jogo é totalmente organizado e conta com gráficos incríveis além de uma perspectiva única de dois lados que se opõe deixando o jogador ciente do que se passa nos dois mundos.


Little ride into hell.

Get lost in the jungle.

No decorrer do jogo o sistema de movimentação, uso de habilidades, equipamentos e até a própria biblioteca vão ficando cada vez mais claros. Você pode correr, pular, se esquivar, usar desde a Pistola até o Lança-Chamas com o Humano, já com os Na'vi você pode usar diversas armas letais feitas de osso e para a longa distância temos o Arco e a Besta. O jogo tem um sistema de Experiência e Nível, cada nível libera uma gama de coisas incluindo melhoria nas armas, armaduras, novas habilidades e melhoria na habilidades.


Essas criaturas voadoras podem ser usadas para voar no jogo.

Durante a jogatina você encontra diversos eventos que ocorreram no filme, momentos de ação frenética em que é necessário ser tático/estrategista e calmo para poder avançar. Muitas vezes os objetivos por mais que estejam bem claros são difíceis de ser completados caso haja falta de atenção. Se você decidir humano como eu fiz se prepare para uma história de massacre e submissão ao seu superior. O jogo conta com uma violência capaz de gerar reflexão no jogador ao longo da história pois diversas vezes é necessário realizar chacinas e matar covardemente Na'vis inocentes, inclusive antigos amigos seus... Talvez esse seja o ponto principal do jogo e por isso nos é dada uma opção de voltar a ser aliado dos Na'vi, para poder despertar desse terror causado pela R.D.A.


My baby-gun.

O jogo conta também com Mini-Games opcionais como um pequeno jogo de estratégia de conquista de territórios no estilo de jogos de tabuleiro com temática de guerra, em que cada um deve avançar tropas, etc. Fora isto o jogo segue uma linha inteira sem Missões Secundárias pegas em NPCs, o jogador está sempre realizando missões para avançar no jogo e não é necessário fazer nada fugindo do mesmo para completar o jogo. Porém há diversas conquistas a se fazer dentro do jogo, como concluir 100% do Mapa naquela área em questão, pegar todos as Cells espalhadas pelo mapas (Item necessário para conseguir munição e restaurar por completo a vida caso chegue a zero em batalha, caso você não tenha Cells suficientes você vai voltar ao Checkpoint mais próximo).


Some of the darkest areas in the games... few goosebumps playing in such places.

Comentando um pouco mais sobre o sistema de níveis um grande diferencial e fator essencial para progresso no jogo são as Habilidades adquiridas com o passar do tempo. Entre elas está atordoar inimigos, se manter invisível, restaurar a vida, correr mais rápido, chamar por suporte aéreo, chamas um Viperwolf aliado, etc. Este sistema de habilidades dá ao jogador uma diversa capacidade de mudar o estilo de jogo no meio de uma batalha mesmo, basta ir ao Menu e escolher suas Skills e suas Armas, não é necessário parar em momento algum.


Devil in my hands!

Algo que chama bastante atenção no jogo é a interação que Pandora tem com o jogador, no caso de escolher ser Humano a Flora de Pandora é extremamente agressiva e em diversos momentos do jogo é necessário disputar com a natureza para sobreviver. Há também as folhas, flores e árvores que não fazem mal algum mas que também tem uma interação específica inclusive com os Na'vi. O principal ponto de interação dos Na'vi está na Fauna pois essa raça pode fazer uma ligação única com os animais como montar neles, chamar para lutar ao seu lado e até mesmo voar.


Progresso atual do meu Na'vi.

É um jogo bastante longo, claro o universo dele é gigante e pode ser muito bem explorado. Zerei como Humano em 12h, de Na'vi estou com 10h e nem estou próximo do fim. Contando que há 3 finais diferentes e que concluir pela primeira vez é bastante complicado o jogo se torna bastante completo no termo entretenimento. O jogador está o tempo todo ocupado e nunca há um momento de pausa ou espera no jogo, é ação o tempo todo mesmo nos objetivos mais fáceis. Bem, o resto eu posso deixar com vocês. Eu recomendo bastante Avatar e garanto que não decepciona em momento algum. Zsenrude não curtiu mas ele precisa aprender a ser mais flexível quanto aos gostos hehehe.

-"As the Goddess of the Night, Primal of the Earth, the Darkness itself, I Nyx set you free from the Light"
Fiquem na Escola!

sábado, 2 de dezembro de 2017

Top Gear 2 - Super Nintendo Entertainment System


A melhor de todas as músicas de Menu!

Quanto tempo meus caros, após um ano eu retorno com um jogo glorioso... amado por todos! E claro não posso deixar de lado a rivalidade, o espírito rival era o que estava faltando para que o cosmo voltasse a fluir em meu sangue. E antes de mais nada venho deixar bem claro que Top Gear 2 > Top Gear 3000 (só quem jogou sabe) e isto é mundial, Zsenrude. Hoje é um dia especial pois estarei iniciando um novo ciclo, vocês saberão ao final do post.

Top Gear 2 (1993) - Super Nintendo, é o segundo jogo da franquia lançado pela Kemco para o console e, assim como eu e muitas outras pessoas, ficamos na dúvida extrema se TG2 é ou não melhor que o primeiro jogo da série. Eu vou apresentar alguns pontos de opinião própria aqui que me faz escolher TG2. 1º: Eu posso dizer que a mudança no estilo gráfico, principalmente nos carros e é também visível nas pistas. Essa remodelagem não só adicionou um diferencial de Sucessor como um potencial Desafiante para os jogadores, isso pode ser melhor entendido na última dificuldade de TG2 (Championship). Em 2º: As pistas, isso mesmo, as pistas são o diferencial massivo de TG2. É necessário treino extremo em diversas pistas do jogo. Algumas se não executadas de forma perfeita, com controle de velocidade, marcha e nitro, vão te deixar pra trás com poucos segundos. Não vá achando que é só o 1º e 2º lugar que tem um carro turbinado, na dificuldade Championship fica difícil até manter 4º lugar.


Brazil, our beloved country.

Mas vamos direto ao ponto, eu quero mesmo é falar das corridas! São muitas e muitas, mas eu quero selecionar algumas aqui para que vocês possam entender porque este jogo é tão excitante. Não vou começar em ordem pois quero falar de uma pista que foi o meu terror por uma hora, uma hora tão longa quanto eu esperando o Zsenrude parar de jogar Yakuza Zero.

(Lembrando todos os países do jogo antes de começar: Australásia, Reino Unido, Canadá, Egito, França, Alemanha, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Escandinávia, América do Sul, Espanha, Suíça, Estados Unidos. Cada um desses contendo 4 corridas únicas, em um dos cenários de corridas mais épicos já existentes.)

Essa foi uma corrida demonstração com um carro sem Upgrades!
Enquanto eu zerava eu provavelmente já estava Full no Egito.

Voltando ao meu pesadelo, quero deixar aqui o terror em pista que é o EGITO!! "Ah o Egito é fácil, as pistas são curtas e tem muitas voltas" vai achando... As curvas do Egito são conhecidas por serem extremamente acentuadas e é necessário um controle de velocidade e/ou freio. Por exemplo nesta pista acima, esta curva que parece simples de ser feita olhando pelo mini-mapa é, na verdade, um inferno. Eu tive que calcular a velocidade quase exata (+/- 140 Km/h) para poder executá-la em todas as voltas com êxito e sem dar espaço para perder posição.

Outro terror dos jogadores de TG2, essa sem dúvidas é um desafio em tanto a se passar. As pistas na NEVE!! A atenção aqui é dobrada, não se confie no mini-mapa pois ele engana mais que teste de gravidez. As pistas de neve tem capacidades surreais nos jogadores, as curvas precisam ser tão bem feitas que você se sente fazendo-as e é aí que você percebe que o jogo começou de verdade, é quando alguém te ultrapassa beirando a pista do lado oposto enquanto você se sacrifica para manter a velocidade nas curvas sem bater.

Deadly courses...

"Mas Vesper por quê as curvas são tão difíceis?" Simples, não só as curvas contam com a maior dificuldade de percepção das laterais do seu carro, mas também dificultam desviar de carros e evitar de bater no lado oposto da pista. Bater significa perder, não importa a pista, uma batida mesmo que na traseira de outro carro é suficiente para que o 1º lugar fique inalcançável.

Never understimate the Goddess of Night!


O desafio deste jogo está nas curvas e quem faz melhor a curva ganha a melhor posição. Claro que há desvantagens pois a CPU acerta todas as curvas e então cabe a você ser melhor que a CPU! E é claro também que eu não vou contar tudo para vocês! Nada de dicas e nada de códigos! Use passwords para manter seu progresso salvo sempre. Venho me despedir aqui mas em breve estarei de volta com mais jogos de corrida, clássicos e insanos!

Um dos maiores desafios é a América do Sul...

-"As the Goddess of the Night, Primal of the Earth, the Darkness itself, I Nyx set you free from the Light"
Fiquem na Escola!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Two Crude Dudes (Crude Buster/Two Crudes)

Vamos lá, continuar a série de jogos másculos. Não é intencional, só que são esses jogos que estão me atraindo ultimamente. Crude Buster, como é conhecido no Japão; e Two Crudes como é conhecido nos fliperamas fora do Japão. Mas eu prefiro o nome TWO CRUDE DUDES, que é o nome do jogo no Mega Drive; para reforçar que eles são DOIS CARAS BRUTOS, que talvez até foram treinados pelos BAD DUDES (CARAS FODAS).
O enredo já não é digno de um filme oitentista, agora é digno de uma história em quadrinhos também. Nova York em 2010 foi detonada por uma explosão nuclear de origem desconhecida. 20 anos depois começaram o processo de reconstrução da cidade, mas uma gangue de CARAS MAUS tomou conta da cidade com armamentos altamente avançados e tecnologia estranha. O nome dessa gangue é BIG VALLEY. Nossos heróis são mercenários chamados pelo governo dos EUA para lidar com essa gangue e restaurar Nova Iorque (qual a obsessão da Data East com essa cidade?). Mas eles não querem saber tanto do dinheiro, querem saber mais da PORRADARIA. Esse joguinho é pra ser um sucessor do BAD DUDES, e essencialmente é. Foi lançado em 1990 para o fliperama.
Nossos brutos se preparando para a porradaria.
A jogabilidade é parecida com a do Bad Dudes, só que com aperfeiçoamentos e mais opções de movimento e de violência. Os comandos são: bater, pular e pegar/arremessar.  Aqui dá pra pegar postes da rua e tacar nos caras maus, falando nisso, o ambiente é bem interativo nesses termos de pegar e tacar coisas. Pode-se levantar carros pra amassar os carinhas maus, pedras, canos, bastões e até tacar seu próprio parceiro; ou um inimigo no outro. Pode até levantar um mini blindado e tacar no inimigo com uma grande explosão (!!). A variedade de inimigos é imensa, nem dá pra escrever aqui, mas os inimigos são os membros da gangue Big Valley; que ficam cada vez mais estranhos, parecendo cada vez mais monstros do que humanos. O jogo consiste de seis fases muito bem detalhadas e variadas, com direito a um ou dois subchefes e um chefão no final de cada fase. Eles estão muito mais bem armados que os ninjas do Dragonninja, com helicópteros, lança-chamas, armas de fogo, motos, motos voadoras, e muita biotecnologia e trans-humanismo envolvido. Isso explica como eles são mais monstros que humanos. Dá até pra destruir um helicóptero com as próprias mãos!
A cada porrada que tu dá num inimigo, aparece uma onomatopeia estilo Batman. "WHAM", "KRAK", "THOOM", "BOMB!" e "CRUSH" dependendo de como e o que se usa pra dispor do inimigo. A trilha sonora não é de decepcionar, as musiquinhas não são entediantes ou repetitivas, mas; ao contrário de Bad Dudes, tem mais faixas.


Achou que eu tava brincando?
Outro atrativo desse jogo, além da violência, é o humor. Sempre que um dos CRUDE DUDES é nocauteado, ele solta "What a day!!" e fala frases variadas pra provocar os inimigos. Ao final de cada fase um dos CRUDE DUDES fala "Pump it up!! Stay cool!". Só vocês jogando pra ver.
"Pump it up!! Stay Cool!!"
Fiquem na escola. Ou melhor "STAY in sChOOL!!".