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SANTO DEUS, OLHA O TAMANHO DESSE CASTELO. |
Passando disso, vamos para o jogo em si.
O enredo é considerado não-canônico na cronologia do CV, e isso me deixa puto com a Konami. Eles poderiam ter muito bem encaixado na série. O enredo é que em 1830, em um castelo austríaco, Drácula estava a ser ressucitado por adoradores do caos (hehehehe). Então nossos heróis e meio-herói vão lá impedí-lo, Nathan Graves (nosso protagonista e meu caçador de vampiros favorito), Hugh Baldwin, e o seu pai, Morris Baldwin. Logo depois deles chegarem ao castelo, Drácula é ressucitado por Camilla (ou Carmilla, mas isso é culpa da tradução da Konami), uma das adoradoras do caos. Nathan e Hugh então são separados do seu mestre por Drácula, o mesmo planeja em usar a força vital do Morris pra restaurar sua força, só precisam esperar pela lua cheia. Nathan e Hugh se separam pra salvar o seu mestre, Hugh querendo apenas que seu pai o reconheça pelos esforços, já que Morris nomeou Nathan como o sucessor e o deu o Hunter Whip (não é a vampire killer). Hugh clama que só por que os pais de Nathan, que morreram, derrotaram Drácula junto com Morris. Dez anos antes dos eventos desse joguinho, que o pai dele deu o chicote pro Nathan. Mas as razões de Morris vão muito mais profundas do que isso. Não há nenhuma menção dos Belmonts ou de quaisquer outras personalidades de outros CVs.
Tu passa a maior parte do jogo sem se encontrar com ninguém, só com Hugh às vezes, ficando cada vez mais enraivecido pois Nathan ainda continua tentando "tomar sua glória".
O estilo desse joguinho consegue se diferenciar dos outros MVs, sem se transformar em criaturas, sem mágicas baratas e fortes ao mesmo tempo. Aqui se usam cartas pra fazer as mágicas e gastar o MP, cartas que tu encontra matando inimigos.
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As cartinhas. |
O quão mais forte a mágica que provém da combinação de cartas, mais MP ela gasta. Pode-se transformar o chicote em espadas, um martelo, um chicote flamejante, um chicote congelado, um chicote de pedra, um chicote que solta veneno e ataca em diagonal, um chicote sadomasoquista que solta choque, e por aí vai. Pode-se até socar e chutar o inimigo usando uma certa combinação.
O jogo joga muito bem fluído, coloca muito bem fluído nisso. A mobilidade do jogador é insana, dá um novo significado ao "correr, chicotear, pular, rastejar". Eu digo que é o MV mais próximo dos CVs clássicos que tem, isso se dá ao chicote, as únicas subweapons são as mesmas subweapons clássicas dos Belmonts (adaga, machado, crucifixo, relógio e água benta) e, definitivamente, à dificuldade e os desafios.
É hora de falar sobre umas das coisas que eu mais guardo desse joguinho: a música.
A música do CoTM é também única, chega aos limites do chip de som do GBA. E é composta na sua maioria por músicas originadas em outros CVs, incluindo algumas que nunca foram rearranjadas em nenhum outro jogo da série. Cada peça dá um detalhe único à área em que ela toca. Dá prazer em explorar o castelo sem nenhuma razão. "Mechanical Trick Mansion", "Aquarius", e "Big Battle", fazem reaparições muito bem colocadas. As peças originais também são ótimas, e também muito bem executadas e colocadas.
Os inimigos aqui são diferentes também, mas os monstros icônicos de todos os outros CVs são em sua maioria: esqueletos, medusa heads, morcegos, e até...
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A própria Morte, em trevas e osso. |
CoTM também tem a luta com o Drácula mais difícil de todos os MVs, quiçá de todos os CVs.
Quando derrotá-lo, será presenteado com a clássica cena do castelo despencando.
E é isso pelo joguinho, está na minha lista pessoal de melhores joguinhos de todos os tempos. E é um daqueles jogos que eu tenho que jogar pelo menos uma vez ao ano.
Eu o recomendo se tu gostar de uma ação-rápida-de-chibatear, ou goste de um bom sidescroller.
Fiquem na escola.
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